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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Para o deleite: Resumo do texto: Educação em Direitos Humanos -Frei Betto

Resumo do texto: Educação em Direitos Humanos -Frei Betto


O texto discute sobre o fato de vivemos em um paradoxo, referente aos Direitos humanos que é um assunto popular, porém, vivenciamos a violação desses tais direitos. O pior é que são violados pelos que deveriam assegurá-los, como por exemplo: O Estado. Segundo o próprio autor, isso ocorre devido a ausência de um programa sistemático de educação em direitos humanos na maioria dos países que aderiram a Declaração Universal. Frei Betto acredita e defende numa educação velada a partir dos fundamentos direitos humanos. Pouco vale as constituições proclamarem que todos têm direitos iguais, mas na prática esses direitos não são garantidos. Num mundo assolado pela miséria de quase metade de sua população, o Estado não pode arvorar-se em mero arbítrio da sociedade, mas deve intervir de modo a assegurar a todos os direitos sociais, econômicos e culturais. Sendo assim, o autor estabelece sete metas para um programa educativo que vise a conscientização dos fundamentos dos direitos humanos.
 A primeira meta estabelece um programa educativo em direitos humanos que deve englobar os direitos da liberdade, os direitos da igualdade e o direito da solidariedade. Na segunda meta, a educação em direitos humanos deve humanizar, o que significa suscitar nos educandos capacidade de reflexão e de crítica. Na meta seguinte, a terceira, é baseada no que defende o educador Paulo Freire, onde a educação em direitos humanos deve ser dialógica, o educador deve ter posturas que levem à colaboração, união, organização, síntese cultural e reconstrução do conhecimento. Segundo Antônio Carlos Ribeiro Fester, outro educador citado pelo autor, no qual acredita que o programa deve adotar a pedagogia da indignação e jamais do conformismo. A quarta meta enfatiza que os princípios dos direitos humanos devem estar presentes em todas as disciplinas curriculares. Não apenas como uma disciplina isolada mas estar presentes em toda a vivência curricular.

A quinta meta fala que a metodologia deve abranger a noção dos direitos humanos, o conhecimento de seus documentos fundamentais e o resgate da história recente do respeito e do desrespeito aos direitos humanos no mundo. A penúltima meta afirma que A educação em direitos humanos é uma educação para a justiça e a paz. Assim, no centro do processo pedagógico devem estar, como eixo, aqueles que mais têm os direitos essenciais negados: os pobres e as vítimas da injustiça estrutural. Por isso, a necessidade de uma pedagogia voltada não apenas conscientizar, mas formar agentes transformadores, cidadãos empenhados na erradicação das injustiças e na construção de um mundo verdadeiramente humano. A sétima e última meta acredita que a metodologia adequada à educação em direitos humanos é a da educação popular inspirada no método Paulo Freire. Onde o educador não educa; ajuda a educar e, ao fazê-lo, se predispõe à reeducação. E todo o processo educativo tem como ponto de partida e de chegada ação dos sujeitos educados (educandos e educadores) na transformação da realidade em que se inserem.











Texto na íntegra: 

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