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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Cor de Rosa é Símbolo de Luta na Índia





       Está redondamente enganado quem pensa que Cor-de-rosa é coisa de menina meiga e ingênua. Isto porque tenho um exemplo mais que demais: na Índia existe um grupo de mulheres fardadas de roupas de cor-de-rosa. Juntas elas enfrentam armadas com varas de bambu todos aqueles que infringem os direitos humanos. A Pink Gang, assim é chamado o grupo, é liderada por Sampat Pal também fundadora da "Gangue"de mulheres que lutam contra as diversas formas de injustiça social. Para Pal o rosa é muito mais que uma cor para meninas, segundo ela, é extremamente significativo e representa suas convicções. 

        Sampat, é uma indiana de família muito pobre da casta mais inferior do seu país, nascida em 1958 ela aprendeu a ler com os irmãos, pois às meninas não era permitido estudar. Graças a um tio, Sampat Pal foi incentivada a entrar na escola. Casou-se com apenas 12 anos de idade. Aos 15 deu à luz seu primeiro dos cinco filhos. Uma vez formada, trabalhou como agente de saúde do governo, mas renunciou para criar a Pink Gang.  Que Segundo a matéria de onde extrair esta história, tudo começou na sua cidade natal, o distrito Banda de Uttar Pradesh, no norte da Índia, uma das regiões mais pobres do país, marcada por uma cultura profundamente patriarcal, rígidas divisões de casta, analfabetismo feminino, violência doméstica, trabalho infantil, casamento entre crianças e exigência de dote. 

A Pink Gang foi inicialmente concebida para punir maridos opressores, pais e irmãos, e combater a violência doméstica e a deserção. "Nós não somos uma gangue no sentido comum do termo, somos uma gangue pela justiça", explica  Sampat Pal, a criadora da irmandade cor de rosa. Quando a Pink Gang fica sabendo que alguma mulher ou criança está apanhando dentro de casa, ela faz uma visita e conversa com o agressor, mas se não houve mudança de atitude, ela o chama para praça pública e expõe a toda comunidade local que aquela pessoa está fazendo mal à esposa ou aos filhos. São dois avisos. Se mesmo assim o infrator não mudar, Sampat Pal e seu grupo de mulheres fardadas de pink se reúnem e “dão uma lição” no covarde. A surra é com varas de bambu, uma espécie de cajado que serve como "arma da justiça”.
   



Hoje o grupo tem dezenas de milhares de membros, incluindo simpatizantes do sexo masculino. Embora as intervenções sejam principalmente em nome das mulheres, o grupo é cada vez mais solicitado por homens para resolver questões de abusos de direitos humanos infligidos aos fracos. Está história é um exemplo formidável que fortalece a convicção de que as mulheres não são o "sexo frágil", pois nós mulheres podemos nos erguer corajosamente e defendermos nossos ideias quebrando todas as barreiras sexista, machista e preconceituosa. Elas lutam por uma ideologia de igualdade e respeito.
Entretanto, as atitudes das Pink Gang's são algo bárbaro, porém, não vejo como negativo, afinal o que esperar de uma classe de mulheres que são desvalorizadas no seu contexto cultural. Só com luta é que elas poderão defender os seus ideais.

Fonte: http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/variedades/sampat-pal
Texto adaptado .

Um comentário:

  1. Acabei de ver um trecho sobre elas na Globo.A Sampat Pal merece um Nobel por essa atitude.Que orgulho!

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