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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Resenha - Wall Street: O dinheiro nunca dorme

 O início do filme mostra Gordon Gekko (Michael Douglas) recebendo de volta de um agente penitenciário os pertences com os quais chegou à prisão onde cumpriu sentença de 8 anos por fraude, lavagem de dinheiro e extorsão. Estão lá, uns lenços de seda, um relógio, um anel, um clipe de ouro de dinheiro, sem dinheiro, e um celular de modelo ultrapassado, essa cena é para demonstrar que Gekko perdeu as mudanças e avanços tecnológicos que ocorreram na sociedade. Ao sair da prisão, Gekko percebe que todos os outros presos soltos junto com ele tem pessoas para buscá-los, menos ele próprio. Para reconstruir sua vida, escreve um livro que se chama "A cobiça é boa?", e é o que agora lhe garante seu sustento, junto com palestras para jovens empresários.
Numa dessas palestras ele conhece Jake Moore (Shia LaBeouf), que pretende casar com Winnie Gekko, sua filha. Jake é a figura central do filme. Ele trabalhava em uma empresa que foi levada a falência depois da veiculação de informações falsas. O dono da empresa acaba suicidando ao se jogar nos trilhos de um metrô. Então Jake que tenta reconciliar sua noiva com pai,  e se vingar de Bretton, esse último é suspeito de ter levado a falência da empresa. Jake que está interessado em dinheiro, mas insiste muito numa empresa que pode criar uma energia mais verde, seu motivo parece ser mesmo honesto.
Gekko aproveita a morte de Lou, o dono da empresa e mentor do garoto, para se aproximar de Jake e tomar o lugar de Lou se tornado o seu mentor. Ele chega a admirar o suicídio de Lou (lembrando que era comum na crise de 1929 as pessoas se jogarem das janelas de seus escritórios). Ele considera aquele ato como uma demonstração de coragem.
O filme é ambientado, de forma a querer mostrar que o mundo passou por diversas crises financeiras, mas as mais comentadas são as recentes explosões da bolha da internet e principalmente a crise de 2007, que afeta o mundo todo até hoje, e foi causada pela queda da liquidez do sistema bancário estadunidense. Esta última é mostrada pelo ponto de vista dos banqueiros, focando nos bastidores das negociações que levaram o tesouro americano a injetar bilhões de dólares nos bancos como saída de emergência, com medo de repetir a crise de 1929. Podemos concluir através do filme que, deixa bem claro, que sempre tem alguém ganhando dinheiro, mesmo nas piores crises financeiras.

Religião: Oriente X Ocidente

Discute-se sempre sobre as diferenças existentes entre o bloco Oriental e o Ocidental, e em alguns momentos da história foram consideradas inclusive opostas. A divisão do mundo em Ocidente e Oriente é conhecida na Europa desde 292 d.C., quando o imperador romano Diocleciano dividiu o Império Romano em duas partes. Contudo, é importante ter a clareza de quais são esses aspectos que diferem os dois blocos responsáveis pela divisão do mundo. Segundo o jornalista Henry Notaker e o professor Victor Hellern, em sua obra “O livro das Religiões” um dos fatores mais marcantes que caracterizam a diferença entre os dois blocos é a própria religião.

O mundo Ocidental em geral, refere-se às nações da União Europeia, os Estados Unidos, Canadá, AustráliaNova Zelândia, América Latina e alguns países da África. Esse bloco pode-se caracterizar religiosamente pela visão de um Deus criador Todo-Poderoso e único, onde o monoteísmo é tipicamente predominante. Já em relação à concepção de Humanidade acredita-se que o homem pode alcançar a união com o Divino, mediante a iluminação súbita e o conhecimento. Outro fator importante é a forma do culto ao Deus que se dar pela oração, pregação e louvação.

Já do outro lado, o mundo Oriental é a parte composta por todos os países do extremo Oriente, a Índia, da Ásia Central, o Oriente Médio e alguns países da África. A Religião na maior parte desses países é apresentada por uma visão de um ser divino que está presente em tudo se manifestando em muitas divindades (panteísmo), ou como uma força impessoal que permeia a tudo e a todos. O culto se manifesta através da meditação e sacrifícios. E em algumas religiões presente no Oriente existem a visão cíclica da história, isto é, a história se repete num ciclo eterno e o mundo permanece de eternidade em eternidade.
Conclui-se então, que se pode falar perfeitamente de uma mentalidade oriental oposta em seu conjunto à mentalidade ocidental, e quando se discute religião as dicotomias entre os dois mundos ficam mais evidentes. As manifestações religiosas chegam a ser em alguns aspectos opostas. Porém, se faz necessário ressaltar que dentro desses blocos, tanto o Oriental como o Ocidental, existem também diferenciações religiosas, que podem variar de país para país ou de um povo para outro. Com toda essa diversidade religiosa não se deve avaliar ou determinar qual está mais certa ou errada, ou querer definir qual é melhor ou pior, o que se precisa, é ter a compreensão de que a religião assim como qualquer outro aspecto, cultural, histórico ou social é uma característica representante de um determinado povo e merece ser respeitada.