A Pobreza produz criminosos?

   
  Exatamente essa mesma pergunta que milhares de brasileiros fazem todos os dias a si mesmo, a pobreza é o principal motivo para o alto índice de crimes cometidos? Dentro desse questionamento, alguns acreditam cegamente que a miséria é basicamente o que leva os indivíduos a cometerem diversos crimes. Porém, como em qualquer discussão, sempre existe um outro ponto de vista, e nesse caso, há uma parcela considerável da população que não acreditam que a pobreza seja o único fator que leva uma pessoa a cometer crimes. Nesse sentido, o debate sobre o assunto se torna algo polêmico, porque sempre são apresentados argumentos bem sólidos tanto das duas partes que validam ambas as opiniões.

No caso, as pessoas que acreditam que as condições péssimas de vida da maioria dos brasileiros é o fator responsável pelo alto índice de criminalidade, defendem que com melhores políticas públicas seria solucionado o problema da violência. Isto é, a pobreza influi diretamente sobre as possibilidades das famílias desenvolverem capacidades importantes para o seu desenvolvimento. Ou seja, com o oferecimento de saneamento básico, ensino de qualidade, moradia, lazer, esportes entre outras coisas, grande parte de ações criminais deixariam de acontecer. Isso porque a população, até então excluída, já teria acesso aos fatores mínimos que um ser humano necessita para sobreviver e se inserir na sociedade, deixando assim de se envolver em ações ilícitas. 

Entretanto, não existe nada que comprove que a pobreza é a única responsável pelas ocorrências de crimes. Sabendo disso, que muita gente descarta a hipótese de causa e consequência atribuídos a pobreza e crime. Segundo um estudo divulgado em 27 de fevereiro de 2007, elaborado pela Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), mostra que não existe uma correlação entre mais pobreza e mais crimes, ou menos pobreza e menos crimes.  Eliminando de uma só vez, o diagnóstico de que as pessoas que cometem atos criminosos e violentos o fazem por falta de comida, por falta de vagas nas escolas ou por falta de condições básicas de existência. Pois, se não pensasse assim como se explicariam as ações criminosas cometidas por pessoas da classe rica, sem muitas vezes motivo aparente, usando como exemplo, o caso da família riquíssima Richthofen, onde a filha participou do assassinato dos próprios pais.

Em suma, dentro dessa dicotomia de opiniões, acredito que não se deve destacar que a exclusão social leva, de alguma forma, um indivíduo a ser criminoso. Mas, existem outros milhares de fatores que também influenciam a atitude criminosa além da pobreza, como por exemplo, fatores psicológicos, culturais, e como entre outros. Ou seja, causas sociais influenciam sim, mas não são as determinantes para explicar o alto índice de criminalidade como alguns querem fazer acreditar. Conclui-se com toda essa discussão é que se precisa ter clareza de que a criminalidade é um fenômeno altamente complexo, não podendo ser explicado simplesmente com argumentos superficiais, pois se estaria apenas alimentando opiniões preconceituosas. Pobreza não pode ser vista como sinônimo de criminalidade.

Pena de morte no Brasil: Sim ou Não? És a questão

Discutir sobre pena de morte aqui no Brasil provoca uma avalanche de argumentos prós e contra, ou seja, falar sobre a implantação dessa medida punitiva para quem cometer crimes é coisa bastante polêmica. Por ser um tema polêmico há uma hesitação em debater sobre este assunto existe uma dicotomia em nossa sociedade. Quem é a favor, defende ser a melhor solução para combater a violência, e quem é contra considera a pena de morte um ato que vai de encontro aos direitos humanos. Para por um fim nesse debate é preciso discutir com mais seriedade e relacionar todas as hipóteses apresentadas pelos argumentos e só assim avaliar se a pena de morte é ou não a melhor solução para combater a violência.

As pessoas que defendem a pena de morte, visam a diminuição dos índices de violência em nossa sociedade. Pois, estariam eliminando da sociedade os criminosos mais perigosos, e ao mesmo tempo, essa pena causaria um temor ao resto dos outros possíveis infratores a ponto de inibir outras ações ilegais, evitando o acontecimento de novos crimes. Acredita-se também, que com a pena de morte implantada diminuiria os gastos na área penitenciária, pois reduziria as super lotações nos presídios e todos os gastos dedicados na internação desses detentos, como: alimentação, saúde, contratação de agentes para vigiar e entre outras coisas. E por fim, segundo os defensores da pena de morte, a nossa sociedade estaria livre desses delinquentes que infringem as regras estruturais de convivência social.

Já do lado oposto, existem os extremamente contra a implantação da pena de morte, e assim como os a favor, argumentos é o que não faltam para embasar esse ponto de vista. Acredita-se que essa pena estaria infringindo a Constituição Brasileira que no Artigo 5  admite a pena de morte, única e exclusivamente nos casos de guerra declarada. Outra questão, se deve ao fato de acredita-se que a pena de morte é um ato de violência, então estariam combatendo a violência com a própria violência. Além, é claro, de ofender os direitos humanos, e quem é religiosamente radical defende, segundo o cristianismo, que nenhum mortal tem o direito de ceifar a vida de um outro indivíduo. Segundo os Contras a pena de morte, é importante ressaltar que a justiça por mais cuidadosa e parcial que seja sempre comete erros, conseqüentemente uma vez ou outra, inocentes seriam injustamente julgados e condenados a morte.

Em suma, apesar de polêmico, o debate sobre pena de morte tem que ser feito. Pois as pessoas informalmente já se perguntam, se a pena de morte é ou não, a melhor saída para diminuir a criminalidade. De acordo com a pesquisa divulgada na revista Isto é de 13/10/99, o aumento da criminalidade, tem levado a população a acreditar que a solução seria a pena de morte. Contudo, não acredito na implantação da pena de morte como solução na diminuição da criminalidade. Ou seja, o que realmente deve ser feito é uma reforma nas leis do código penal brasileiro. Porque, especificamente no Brasil, as leis são muito flexíveis, principalmente pra quem tem muito dinheiro. Pois, só seriam punidos os criminosos da classe pobre que não tiveram o dinheiro necessário para pagar um bom advogado ou um "bom suborno", e além da corrupção, também ocorreriam erros de julgamento que levariam a morte de inocentes.

A desproporção entre aumento de salário e aumento de preços

Não precisa ser formado em Economia para perceber que existe uma discrepância entre o aumento dos preços e os reajustes salariais. Se o aumento dos preços de mercadorias for superior aos dos salários não vai adiantar muita coisa, no final do mês ficará em evidência a falta de proporção entre ambos os valores. Há toda uma cautela, por parte das autoridades em oferecer um reajuste salarial, mas por outro lado não se observa uma preocupação do próprio Estado em estacionar ou diminuir os preços das mercadorias. Nesse caso, só cabe ao próprio trabalhador questionar e lutar pelos seus direitos.

É notável em noticiários ao falar sobre o aumento de salários, sempre surgem analistas econômicos alertando que um aumento de salário sem planejamento pode causar um aquecimento do mercado com o alto consume e consequentemente elevar a inflação. Porém, não se comenta nada sobre as conseqüências do fato dos altos preços e de um reajuste de salários injusto. Ouvimos os governantes discursando sobre a importância de uma elaboração de planejamento minucioso para fornecer um reajuste salarial correspondente ao preço das mercadorias. E no setor privado é que a coisa piora, quase que os reajustes não acontecem, e quando acontecem não correspondem ao que se diria como o certo.

Sendo assim, os trabalhadores é que vão sentir no bolso, literalmente, as conseqüências da falta de consideração sobre os direitos que o regem. Tal situação espreme o cidadão ao máximo, e nesse caso é preciso uma luta em conjunto para reivindicar o que é de lei, salários dignos. Uma prova de luta foi no final do semestre passado onde uma manifestação que reuniu cerca de três mil trabalhadores, em Brasília. O objetivo das centrais sindicais é de começar a pressionar pela concessão de reajustes salariais acima da inflação para o semestre entre outros benefícios para os trabalhadores. Não posso afirmar que eles conseguiram o que lutavam, mas posso dizer que eles fizeram o que deveria realmente ser feito, a luta por seus direitos.

Em suma, usando uma linguagem matemática para entender esse fato, é que não adianta muita coisa se os salários aumentam em Progressão Aritmética já que os preços aumentam em Progressão Geométrica. Há uma relação desproporcional entre um e outro, e quem mais sente essa desproporção é o trabalhador quando o mesmo realiza as suas compras mensais, seja de alimentos ou de algum bem mais durável. É preciso averiguar o por quê há aumentos de preços e o por quê a resistência em oferecer um salário justo por direito ao trabalhador. Ou seja, o que não pode ocorrer é acomodar-se, aceitar tal situação, pelo contrário é necessário mobilização para ter aquilo que é por lei nosso direito como trabalhador, ter vida digna e no mínimo confortável.

TOP 10: Filmes Sobre Lobisomem

No TOP 10 deste mês, o Tema selecionado foi Lobisomens. Não é mera coincidência, esse assunto ser o sucessor do tema do Mês de julho, Vampiros. Mas com essa mania de misturar Lobisomens e Vampiros no mesmo limitado espaço cinematográfico acabou se tornando algo simplesmente redundante. Eu resolvi adotar o modismo. Ou seja, esse tipo de mistura é algo clichê ultimamente, mas rende muito sucesso.

Enfim, eu enrolei esse tempo todo pra dizer que atualmente Vampiros e Lobisomens são quase que indissociáveis, então dando sequência ao top 10 do mês de agosto sobre vampiros, esse mês de Setembro tão especial, vai se representado pelos 10 melhores filmes sobre Lobisomens que já pude assistir em toda a minha vida até agora!

10. Amaldiçoados (2005)

Em último colocado no ranking, ficou Amaldiçoados. Filme fraquinho, fraquinho, está mais voltado para o público jovem. Tem péssimos efeitos, e com diálogos pra lá de idiotas.  Mas, apesar de todos os males tem um elenco legal, digamos assim, e foi isso que salvou tal filme.

Sinopse: Jovens irmãos têm suas vidas modificadas após serem atacados por um lobisomem.  A situação deles se complica ainda mais após saberem que, para se livrar da maldição passada pela mordida, precisam matar a criatura que os atacou.

09. O Lobisomem (2010)

Em nona posição tem como representante o remake do clássico de 1941, O Lobisomem.

Filme com um semblante frio, porém pautado num romance e num conflito familiar, onde as coisas não são como aparentam ser. Gostei da atuação de Benicio DelToro, incorporou muito bem o cavalheiro Lawewnce Talbot. Só não gostei do final, mas enquanto o resto é maravilhoso.

Sinopse: O ator Lawrence Talbot (Benicio Del Toro), quando criança, sofreu com a morte de sua mãe e nunca mais voltou a morar com o pai (Anthony Hopkins). Mais de duas décadas depois do ocorrido, ele é chamado por sua futura cunhada Gwen Conliffe (Emily Blunt) para ajudá-la a encontrar o noivo desaparecido. Ao retornar para a casa do pai, Talbot acaba se envolvendo numa investigação sobre violentas mortes que acontecem nas noites de lua cheia, entrando em contato com o seu passado e descobrindo um segredo que mudará para sempre a sua vida.

08. Possuídas: O início (2004)

Confesso que não curto essa coisa de sagas, sequências e refilmagens, pois acredito que o primeiro é o que conta. Mas, no caso da oitava posição, é uma exceção. Possuídas teve uma trilogia, o primeiro mais ou menos, o segundo um lixo e terceiro uma obra-prima. Quem é que entende né?

Esse que, mesmo sendo o último, é cronologicamente o princípio de toda a história da vida e maldição das irmãs Ginger e Brigitte. Eu recomendo Possuídas o início.

Sinopse: O final de uma das séries mais arrepiantes sobre lobisomens na verdade traz o início de tudo. As irmãs Brigitte e Ginger estão perdidas nas geleiras do Canadá depois de um acidente com o navio que matou toda a tripulação, inclusive seus pais. Mas elas não estão sozinhas. Uma tribo de índios e um forte isolado pela neve correm grande perigo. E uma maldição que fala de duas forasteiras que podem acabar com a carnificina de lobisomens ou torná-la ainda mais poderosa por causa de um pacto de sangue poderoso e eterno.

07. Sangue e Chocolate (2007)

Nessa lista é uns dos mais recentes sobre o assunto, Sangue e Chocolate, é genuinamente romântico e fabuloso. Apesar do pouco sucesso o longa é cheio de ação e tem um drama pra lá de romântico, eu o considero tenso e sombrio. Consegue prender atenção do espectador. Acredito que seja um filme que agrada a todas as idades.

Sinopse: Há 10 anos, nas remotas montanhas do Colorado, a jovem Vivian (Helga Racz) assistiu ao assassinato de sua família por um grupo de homens raivosos. O motivo da morte deles era um segredo que sua família carregava no sangue: eles eram lobisomens. Vivian consegue escapar por ter corrido para a floresta e lá se transformado em um lobo. Já adulta, Vivian (Agnes Bruckner) vive em Bucareste, onde trabalha em uma loja de chocolates. À noite ela percorre os clubes subterrâneos da cidade, sobrevivendo aos ataques selvagens de seu primo Rafe (Bryan Dick) e sua gangue de delinquentes, chamada "Os Cinco". Até que conhece Aiden Galvin (Hugh Dancy), um artista à procura de arte antiga e que tem especial interesse na mitologia dos "loup garoux", pessoas que podem se transformar sempre que querem tanto em forma humana quanto lupina. Só que Alden não imaginava que o mito que o fascina é bem real e está bem próximo dele.

06. A hora do lobisomem-Bala de Prata (1985)

Um clássico, eu o nomeio assim. Verdade, filme que agradou e agrada as diferentes gerações. Filme de qualidade, trás a história de forma bem “gostosa” de assistir. Cheio de aventuras e um ótimo suspense são de dar um frio na espinha. Eu o considero a versão em lobisomem do filme vampiresco Garotos perdidos. Eu recomendo e assino em baixo!

Sinopse: A pequena cidade de Tarker's Mill sempre foi um lugar pacífico, onde nada acontecia. Até que um dia violentos assassinatos começam a ocorrer. Habitantes locais acham que essas mortes se devem ao algum maníaco que anda à solta. Porém, o jovem Marty (Corey Haim) acredita que o assassino não é uma pessoa, mas sim um lobisomem. Depois de escaparem do tal monstro, Marty e sua irmã Jane (Megan Follows) percorrem toda a cidade em busca do homem que é, na verdade, a abominável criatura. Mas será que alguém irá acreditar neles?

05. Um Lobisomem Americano em Paris (1997)

Filme que tenta desesperadamente superar a obra original (obra esta que está em primeira colocação deste top 10), Um lobisomem Americano em Paris, é engraçado de tão tosco que é, mas mesmo assim acaba sendo interessante pelas atuações. E toda a trilha sonora muito legal. Apesar dos efeitos ficarem visivelmente computadorizados. Dá pra assistir no fim de semana.

Sinopse: A filha de um lobisomem mora em Paris, onde sua mãe dela e o padrasto tentam curá-la da licantropia, que herdou geneticamente. Mas nem tudo corre como o planejado e ela tenta se suicidar saltando da Torre Eiffel, sendo salva por um americano que viaja através da Europa com dois amigos. Os dois se apaixonam, mas ele logo se envolve em uma sociedade secreta de lobisomens e uma droga que permite que os lobisomens se transformem, sem necessidade de lua cheia.

04. O Coronel e o Lobisomem (2005)

Primeira obra cinematográfica nacional que aparece em um dos meus TOP 10. O coronel e o Lobisomem é baseado no livro de mesmo nome, do escritor José Cândido de Carvalho. Eu li o livro há alguns anos, não gostei muito, porque tem uma linguagem um tanto chata e cansativa, porém a estória é muito criativa e interessante.Sendo assim, acho que o filme traz a oportunidade de divulgar essa obra literária de forma engraçada e descontraída.

Sinopse: Ponciano de Azeredo Furtado (Diogo Vilela) é um coronel de patente e fazendeiro por herança, que luta contra seu irmão de criação Pernambuco Nogueira (Selton Mello) para manter as terras da Fazenda Sobradinho e conquistar o coração de sua prima Esmeraldina (Ana Paula Arósio). Para vencer esta batalha Ponciano precisa enfrentar feras, agiotas e ladrões, além de se envolver com a vida boêmia da cidade e ainda espantar assombrações.

03. Lua Negra (1996)

Uns dos meus prediletos sobre a temática. Se você, querido leitor, encontrar esse filme em alguma locadora ou loja de vídeos, ou melhor, você o possuiu, por favor, me comunique, porque eu gostaria de adquiri-lo (Desconsiderem a frase anterior, já conseguir o dvd deste filme \0/). Ótimo filme, terror de dar friozinho na espinha, tem o desfecho que prende o espectador no sofá. Quem adora suspense aterrorizante, esse é a melhor indicação.

Sinopse: O enredo trata de um lobisomem que aterroriza os moradores das florestas do noroeste americano. A advogada Janet (Mariel Hemingway) é uma mãe solteira que fica feliz quando seu irmão, o fotojornalista Ted (Michael Paré) vem para viver com ela e seu filhinho de dez anos Brett (Mason Gamble). Ela ignora que Ted retornou de uma desastrosa expedição ao Nepal. Ele esconde da família ter sido mordido por uma criatura meio humana, que matou sua namorada. Apenas o pastor alemão da família, Thor, sabe que ele é um lobisomem responsável pelas violentas mortes que começam a acontecer na floresta do noroeste americano e chamam a atenção da polícia.

02. O Lobo (1994)

Quem não assistiu a este filme, por favor corra atrás porque é uma das pouquíssimas versões mais originais sobre Lobisomens. Além do mais, o filme conta com perfeitas atuações de Jack Nicholson, nem é novidade, pois é um dos melhores atores de Hollywood, também com a participação de Michelle Pfeiffer, belíssimas como sempre.

Sinopse: Vindo de Vermont tarde da noite, o editor de livros Will Randall (Jack Nicholson) ao retornar para casa e atropela um lobo. Quando sai do carro para ver se o animal morreu, acaba sendo mordido. Deste instante em diante começa a se transformar em um lobo. Paralelamente sua vida particular e profissional é afetada, pois é traído por sua mulher e está prestes a ser despedido. Além, disto Laura Alden (Michelle Pfeiffer), a bela filha de Raymond Alden (Christopher Plummer), futuro comprador da editora; se apaixona por Randall, sem imaginar que o homem que ela ama está se transformando em uma fera capaz de atos animalescos mais terríveis.

01. Um lobisomem Americano em Londres (1981)

O grande campeão, uma referência no assunto. Considerados por muitos seguidores da temática como um clássico, uma verdadeira obra. Só a cena de transformação do protagonista em lobisomem já vale todo filme.

Sinopse: David Kessler (David Naughton) e Jack Goodman (Griffin Dunne) são colegas de colégio, que vieram dos Estados Unidos para conhecer a Inglaterra. Pedindo carona nas estradas, eles chegam a uma pequena cidade. Lá vão ao bar, sendo friamente recepcionados pelos moradores locais. A situação piora ainda mais quando Jack pergunta o porquê do local ter velas e um pentágono na parede. Ao deixar o local, eles caminham por uma estrada deserta e enevoada. Logo percebem que um animal está cercando-os. Jack é então atacado por um enorme lobisomem, tendo seu corpo dilacerado. David foge, mas é também atacado. Ele fica apenas com cortes no rosto e nos ombros, o suficiente para que se transforme em um lobisomem.

Racismo: uma Patologia Social

Racismo é uma das questões mais discutidas no mundo todo e a sua presença é notada em diferentes regiões. Porém, pode-se observar que há diferentes formas de abordagem do assunto, e isso vai variar de país para país. Podemos verificar sua existência em antigos registros históricos da humanidade. E de uma forma geral, o que se pode notar com esses fatos históricos é que o racismo é uma das atitudes mais cruéis da humanidade, e vem deixando um legado de destruição por onde o seu ideal predomina. E o fato é que até hoje permeiam muitas sociedades no mundo.

Se pesquisarmos em dicionários o significado da palavra racismo veremos que basicamente quer dizer: doutrina que sustenta a superioridades de certas raças. De uma forma mais ampla, o racismo se define como corrente de pensamento que defende que as características físicas de pessoas ou de grupo sociais são determinantes para caracterizar os aspectos cognitivos, psicológicos e sociais dessas pessoas, isto é, julgar a capacidade de pessoas pelos aspectos físicos. Porém é bom deixar claro que tal pensamento não é uma teoria científica, não há nada atualmente que fundamente tais argumentos preconceituosos.

            Entretanto, se formos estudar história e analisar a segunda guerra mundial, notarão que o pivô que motivou a população alemã a iniciar o conflito foi a disseminação de ideais extremamente racistas. Se voltarmos um pouco mais, acharemos bem aqui em nosso país, um racismo bem sólido que fundamentava a escravidão, onde pessoas eram transformadas em mercadoria assumindo um lugar inferior ao de ser humano. E em pleno final do século passado ainda tivemos o desprazer de presenciar o apartheid na África do sul, onde as pessoas negras não podiam freqüentar os mesmos ambientes de pessoas brancas, por que a primeira era considerada inferior a segunda. De modo geral, muitos são os registros que provam o quanto o preconceito racial está presente na história da humanidade e o mesmo pode se apresentar de diferentes formas em diferentes estâncias culturais.

            Porém, nos dias atuais, em diversos lugares, qualquer indivíduo que manifestar um comportamento racista pode ser condenado socialmente e judicialmente, um acontecimento dessa instância vira manchete principal em qualquer jornal. Porém, isso não significa que nos livramos desse preconceito incabível. Principalmente no Brasil hoje, ainda temos muitos casos de racismo, demonstrando que a nossa sociedade ainda não eliminou tal “patologia”, ou seja, ainda está muito presente, podendo aparecer explicitamente ou pode surgir implicitamente, camuflada como assistencialista. Mas a questão é que, o preconceito racial pode se manifestar de diferentes formas, e ele ainda está muito próximo da nossa realidade.

            Em suma, ainda é notável o alarmante número de casos desse tipo que ocorrem diariamente a cada segundo. Mesmo sem existir fundamentos científicos que baseiem o preconceito racial a nossa realidade reflete que o Racismo ainda está longe de ser superado. Os fatos históricos nos mostram o quanto isso é nocivo para humanidade, mas ainda assim, vemos atualmente “ideologias” que se baseiam em argumentos racistas. Mas, acredito que a humanidade caminha para o amadurecimento, onde nós seres humanos respeitaremos uns aos outros, indiferente de classe social, da “raça”, da etnia, do gênero, da orientação sexual  e entre outras características. Ainda há a esperança de vivenciarmos uma sociedade que exercitará o respeito mútuo, não apenas como obrigação legal, mas como uma ação necessária para o convívio social e o equilíbrio intrapessoal que necessariamente terá que está pautado nos valores morais de cada um e isso fará com que encontremos a nossa tão sonhada paz interior e até a  paz mundial.