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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PMA esclarece 11 mitos sobre a fome no mundo



Encontrei este texto em um site e achei super interessante e vou disponibilizar para vocês!!!

Segundo o Programa Mundial de Alimentos (PMA) existem vários mitos sobre a fome no mundo. A agência da ONU ressalta que essas afirmações refletem um conjunto de ideias equivocadas sobre o problema, suas causas e soluções. Para mudar esses conceitos, o PMA relacionou os 11 mitos mais comuns e a realidade que eles mascaram.
Mito 1: Não há comida suficiente para alimentar a população mundial.
Realidade: Existe comida suficiente no mundo de hoje para que todos possam ter a nutrição adequada para uma vida saudável e produtiva. Entretanto, é preciso que a produção e a distribuição de alimentos seja mais eficiente, sustentável e justa. Isso significa apoiar pequenos agricultores, que são maioria nos países em desenvolvimento, e assegurar que eles tenham acesso adequado aos mercados para que possam vender seus produtos.
Mito 2: Resolver o problema da fome significa garantir que as pessoas tenham o suficiente para comer.
Realidade: Fome também envolve que tipo de alimento você come. Uma boa nutrição significa ter a combinação certa de nutrientes e calorias necessárias para um desenvolvimento saudável. Isso é muito importante, principalmente para bebês, mulheres grávidas e crianças.
Mito 3: Secas e outros desastres naturais são os culpados pela fome.
Realidade: Comunidades que constroem sistemas de irrigação e de armazenamento e estradas para conectá-las ao centros comerciais melhoram suas colheitas. E então, essas pessoas conseguem sobreviver mesmo em tempos de seca. A natureza é apenas um dos fatores que influenciam a fome. A proporção das crises alimentares que tem relação com causas humanas mais que dobraram desde 1992. Conflitos muitas vezes estão no coração das piores crises alimentares do mundo atual.
Mito 4: A fome existe quando não há comida em supermercados.
Realidade: As pessoas podem passar fome mesmo quando há muita comida ao redor. Muitas vezes, o problema é uma questão de acesso: falta de condições financeiras para comprar comida ou impossibilidade de ir até os mercados locais. Uma maneira de ajudar é por meio de transferências de dinheiro ou cupons eletrônicos, que dão às pessoas a habilidade para comprar comida.
Mito 5: Todas as pessoas que passam fome vivem na África.
Realidade: No mundo, 1 bilhão de pessoas estão famintas e mais da metade vive na Ásia e no Pacífico. A fome também é um problema relevante nos Estados Unidos, onde 50 milhões de americanos enfrentam a insegurança alimentar.
Mito 6: Muitas pessoas estão famintas no meu país para eu me preocupar com a fome em outras nações.
Realidade: Uma a cada sete pessoas no mundo não tem o que comer, o que significa que uma a cada sete não pode criar, estudar ou atingir os seus potenciais. Isso afeta a todos. A fome diminui os progressos em áreas importantes que conectam nações, como a segurança.
Mito 7: Não é fácil prever a fome e não é possível se preparar para ela.
Realidade: Existem ferramentas para monitorar e prever tendências na produção alimentar, assim como para os preços dos alimentos. Por exemplo, o Sistema Antecipado de Alerta da Fome faz uma análise dos fatores meteorológicos e econômicos e avisa onde há a possibilidade das pessoas passarem fome.
Mito 8: A fome é basicamente um problema de saúde.
Realidade: O problema afeta também a educação e a economia. Crianças com fome sofrem para ter um foco, aprender ou até mesmo, frequentar a escola. Sem educação, é muito mais difícil para eles crescerem e contribuirem para a economia nacional. Um estudo feito na Guatemala concluiu que meninos que receberam comida fortificada antes dos três anos de idade acabaram por receber salários 46% maiores quando atingiram a idade adulta.
Mito 9: As pessoas só ficam famintas durante emergências ou desastres.
Realidade: As emergências são responsáveis por apenas 8% da fome mundial. Quase um bilhão de pessoas estão famintas em todo o globo. Por isso, projetos em longo prazo, como programas de refeições escolares, são tão importantes.
Mito 10: Há outras questões globais mais urgentes que a fome.
Realidade: Quando as populações estão famintas, as economias sofrem, as pessoas entram em conflitos e os agricultores não conseguem fazer suas plantações crescerem de forma eficaz. É preciso combater a fome para que seja possível resolver questões ambientais, econômicas e de segurança.
Mito 11: Não há nada que possamos fazer para ajudar os que passam fome.
Realidade: Há muito que pode ser feito, mesmo enquanto indivíduos. Organizações como o Programa Mundial de Alimentos precisa de apoio constante e esforços para sensibilizar as comunidades locais. Você pode ajudar. Comece agora: on-line. Encontre o PMA no Facebook e no Twitter e compartilhe nossos links para que sua rede de amigos conheça mais sobre a importância da fome. E encontre outras maneiras de se envolver.

Objetivos e estratégias da PMA
A PMA tem por intuito erradicar a fome e a desnutrição, com o objetivo final de eliminar a própria necessidade de ajuda alimentícia. As principais estratégias por atrás das atividades da PMA, conforme indicado em sua missão, é fornecer ajuda alimentar para:
  1. Salvar vidas em campos de refugiados e outras situações emergênciais;
  2. Melhorar a alimentação e a qualidade de vida dos povos mais vulneráveis em movimentos críticos de suas vidas;
  3. Ajudar no desenvolvimento de recursos próprios e promoção de auto-sustentabilidade de povos e de comunidades pobres, particularmente com os programas de trabalho intensivo.
A ajuda alimentar promovida pela PMA também é direcionada a luta de deficiências de micronutrientes, redução da mortalidade infantil, melhorias na saúde da gestante/mãe e combate de doença, como o HIV e AIDS. Programas de "Alimento-para-trabalho" ajudam promover a estabilidade ambiental, econômica e a produção agrícola.

CONTATO:


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Desigualdade Social, de quem é a culpa?

Semana passada, dia 26 de outubro, em plena sexta-feira à noite enquanto voltava de ônibus da faculdade, como sempre cansadíssima, em mais uma noite fria no centro da cidade de Recife presenciei uma cena mais que comum, porém naquele momento me levou a refletir. Eu vi um menino de rua dormindo na calçada próximo de um Banco, não me refiro a um banco de praça e sim ao Banco que são aquelas instituições que negociam dinheiro e fornecem outros serviços financeiros. Parece algo “normal”, comum, mas esse fato retirou da minha rotina simplória a tranquilidade. Foram inúmeros os questionamentos que surgiram em minha mente.
Por que vivemos em um país tão rico que ao mesmo tempo apresenta uma miséria pior que em muitos paises de terceiro mundo? É sabido que a desigualdade social afeta vários lugares, mas ainda sim, não compreendo a do nosso país. O que se nota é que a desigualdade promove a exclusão social, isso é um fato. Alguns dos pesquisadores que estudam esse fenômeno atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam desde do Brasil colônia. No entanto a inquietação permanece, vivemos em uma nação onde poucos têm muito e muitos não tem nada, e nós não podemos fazer coisa alguma, é isso? Diante de tantas perguntas é preciso lembrar o que nos leva a sermos tão indiferente e insensível a esse quadro social em que estamos habituados a ignorar e aprendemos a “olhar apenas para o nosso próprio umbigo”.
Agora surgi uma nova pergunta, qual a solução para o mal da desigualdade social? Sinceramente não sei responder, porém acredito que a única forma de tentar mudar essa realidade é questionarmos esse fato e com isso lutarmos por mudanças. Não me refiro apenas a uma mudança política, mas uma revolução no nosso próprio modo de vida. Precisamos refletir sobre os valores e significados que damos aos bens materiais e também ao modo como vemos o outro. Além de exigir de nossos governantes condições melhores de serviços públicos oferecidos por que nós mesmo não começamos também a intervir diretamente no meio social? Isso mesmo, devemos praticar a solidariedade ajudando uns aos outros. A desigualdade social não é de responsabilidade apenas dos governantes e sim de todos nós, então somos os culpados se essa situação perpetuar. Observo essa proposta como a única solução que eu acredito estar ao nosso alcance.